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Setor de pneumáticos prevê crescimento de 5% para 2011

Setor de pneumáticos prevê crescimento de 5% para 2011
 
A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos – ANIP prevê um crescimento de cerca de 5% na produção de pneumáticos para 2011, levando em consideração a expectativa da indústria brasileira e automobilísitica para este ano.
 
“Registramos em 2010 um crescimento de produção de 15%, o que significou para a indústria uma recuperação daqueles 10% de queda que tivemos em 2009 por conta da crise. O ano de 2010 foi, portanto, um ano de recuperação e de crescimento. Nosso objetivo para 2011 é trabalhar para um crescimento sustentável na faixa dos 5%. A indústria está preparada para sustentar e fornecer produtos para um crescimento maior que este, mas estamos trabalhando com esta projeção em linha com o restante da indústria”, explica Eugênio Deliberato, presidente da Anip.
 
Para os próximos anos, as expectativas também são positivas. “O que vemos no horizonte são dois grandes eventos esportivos que exigirão obras e investimentos que movimentarão a economia e isso é muito bom também para o setor de pneumáticos”, analisa Deliberato.
 
Balanço do setor em 2010
 
O ano de 2010 foi de recuperação para a indústria de pneumáticos. Depois de ter registrado uma queda de produção de 10% em 2009, o setor voltou a crescer e registrou uma alta de 15% no volume produzido.
 
Para ver todos as informações de produção, clique aqui e consulte a página de dados de produção da ANIP.
 
Meio ambiente
 
Nascida em 2007, a Reciclanip é considerada uma das maiores iniciativas da indústria brasileira na área de responsabilidade pós-consumo e foi criada para consolidar o Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis, criado em 1999 pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), representante dos fabricantes de pneus novos. As atividades da entidade atendem a resolução  416/09 do CONAMA.
 
Desde 1999, quando começou a coleta dos pneus inservíveis pelos fabricantes, mais de 1,54milhão de toneladas de pneus inservíveis, o equivalente a 310 milhões de pneus de passeio, foram coletados e destinados adequadamente e os fabricantes de pneus já investiram US$ 123,7 milhões no programa até o final de 2010.
 
“Em 2011, as empresas devem investir 20 % a mais para a coleta e destinação de pneus inservíveis, com previsão de US$ 41,5 milhões para as ações da Reciclanip”, afirma Deliberato.
 
O programa é desenvolvido por meio de parcerias com prefeituras que, além de ceder um terreno dentro de normas específicas de segurança e higiene, recolhe e armazena o material vindo de origens diversas, como borracharias, revendedoras e dos próprios cidadãos. Só em 2010, a instituição coletou 316,3 mil toneladas de pneus inservíveis. Já são mais de 576 pontos de coleta espalhados pelo País.
 
No Brasil, os pneus inservíveis são reaproveitados de diversas formas, como combustível alternativo para as indústrias de cimento, na fabricação de solados de sapato, em borrachas de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais, asfalto-borracha e tapetes para automóveis.
 
Seguindo o modelo de gestão de empresas européias, com larga experiência na coleta e destinação de pneus inservíveis, a Reciclanip é diferente no quesito remuneração. Em outros países, as empresas são pagas pelos vários agentes da cadeia produtiva para cobrir as despesas operacionais e garantir a destinação de pneus inservíveis. Os consumidores europeus, quando compram novos pneus para seus veículos, por exemplo, são obrigados a pagar uma taxa para a reciclagem dos pneus velhos. Aqui no Brasil, os fabricantes de pneus novos, representados pela ANIP, arcam com todos os custos de coleta e destinação dos pneus inservíveis, como transporte, trituração e destinação.