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Reciclanip retirou do meio ambiente 445 mil toneladas de pneus inservíveis em 2014, o equivalente a 89 milhões de pneus de passeio

Fonte: Segs

Pioneira no trabalho de logística reversa no país, a indústria de pneus prevê investir neste ano R$ 105 milhões para atender e ainda superar o compromisso estabelecido com o IBAMA e dar destino correto aos pneus inservíveis que vende no Brasil e são recolhidos em 834 pontos de coleta nos 26 estados e no DF   O descarte irregular de pneus inservíveis pode causar sérios riscos ao meio ambiente e à saúde pública, e para que isso não aconteça, a Reciclanip, entidade ligada à ANIP ? Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, coletou e destinou de forma ambientalmente correta mais de 445 mil toneladas de pneus inservíveis durante o ano passado um incremento de 10,15% quando comparado ao mesmo período de 2013 quando o número foi de 404 mil toneladas.  Esta quantia equivale a 89 milhões de unidades de pneus de carros de passeio retirados das ruas, estradas e rios das 27 capitais brasileiras. Um pneu é considerado inservível quando não há mais condição de ser utilizado para circulação ou reforma.   ?A previsão de investimento para 2015 é de R$ 105 milhões, valor superior ao investido no ano passado que foi de R$ 99 milhões. Esses recursos são utilizados para os gastos logísticos, que hoje representam mais de 60% dos nossos pagamentos, e também para todos os investimentos na destinação correta. Temos hoje mais de 834 pontos de coleta e uma média de 70 caminhões transitando diariamente, em todos os dias do ano. Toda essa complexa operação logística é comandada pela Reciclanip, que já tem experiência acumulada desde 1999, quando começou a coleta pelos fabricantes?, explica Alberto Mayer, presidente da ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) e da Reciclanip. Ele lembra que em 2014 a operação completou 15 anos de atividades, sem interrupções. ?É muito importante que o consumidor tenha a consciência de não levar pneus velhos pra casa. Sempre que ele comprar um pneu novo, ele deve deixar seu pneu inservível na loja, que tomará as providências necessárias para que o pneu chegue até nosso ponto de coleta.   A importância de recolher e destinar corretamente pneus inservíveis   ?Os pneus inservíveis descartados de forma errada contribuem para entupimentos de redes de esgoto e enchentes, poluição de rios e ocupam um enorme volume nos aterros sanitários. E podem ainda ser foco para a reprodução do mosquito da dengue. Se queimados de forma errada, geram poluição atmosférica?, diz o presidente da ANIP, Alberto Mayer.   Desde 1999, quando os fabricantes de pneus iniciaram esse processo, 3 milhões de toneladas de pneus inservíveis foram coletados e destinados adequadamente, o equivalente a 600 milhões de pneus de passeio. Desde então, os fabricantes de pneus já investiram R$ 700 milhões no programa até dezembro de 2014.   Importadores acumulam passivo   ?Infelizmente nem todos os importadores procedem de forma igual à indústria do país, o que já criou um passivo ambiental superior a 200 mil toneladas de pneus inservíveis não recolhidos, de acordo com os dados do Relatório de Pneus do IBAMA?, afirma o presidente da ANIP.   ?Nossa entidade, a Reciclanip, vem superando anualmente as metas estabelecidas pelo IBAMA, o que cria um custo adicional para os fabricantes. Ao não efetuar o recolhimento e destinação adequada, o importador cria concorrência desleal com a produção nacional, pela redução de seu custo com esta operação?, acrescenta Alberto Mayer.   Sugestão de Box –  Aumento do ponto de coleta   2014 ? 834   2013 ? 824   2012- 743   2011 – 726   2010 – 576   2009 – 437   2008- 339   2007- 270   2006 – 220   2005 – 135   2004 – 85   Logística reversa   Os 834 pontos de coleta atuais estão distribuídos em todos os estados e Distrito Federal e foram criados em parceria, em princípio com prefeituras de municípios com mais de 100 mil habitantes ou um consórcio de municípios que possibilite atingir esse número mínimo. As prefeituras cedem os terrenos dentro das normas específicas de segurança e higiene para receber os pneus inservíveis vindos de origens diversas. O responsável pelo Ponto de Coleta comunica à Reciclanip sobre a necessidade de retirada do material quando atinge a quantidade de 2 mil pneus de passeio ou 300 pneus de caminhões. A partir daí, a Reciclanip programa a retirada do material com os transportadores conveniados.   Para saber onde levar pneus inservíveis é só consultar a lista com todos os pontos de coleta que está no site www.Reciclanip.org.br   Sobre a ANIP e Reciclanip   A ANIP – Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (www.anip.org.br), fundada em 1960, representa a indústria de pneus e câmaras de ar instalada no Brasil, que compreende onze empresas e 17 fábricas instaladas nos Estados de São Paulo (sete), Rio de Janeiro (três), Rio Grande do Sul (duas), Bahia (três), Paraná (uma) e Amazona (uma). Ao todo, responde por 26 mil empregos diretos e 120 mil indiretos. O setor é apoiado por uma rede com mais de 5 mil pontos de venda no Brasil com 40 mil empregos. Em 2007 a ANIP criou a Reciclanip, voltada para a coleta e destinação de pneus inservíveis no País. Originária do Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis, de 1999, a Reciclanip é considerada uma das principais iniciativas na área de pós-consumo da indústria brasileira, por reunir mais de 800 pontos de coleta no Brasil. Desde 1999, quando começou a coleta dos pneus inservíveis pelos fabricantes, mais de 3 milhões de toneladas de pneus inservíveis, o equivalente a 600 milhões de pneus de passeio, foram coletados e destinados adequadamente.   Seguindo o modelo de gestão de empresas européias, com larga experiência na coleta e destinação de pneus inservíveis, a Reciclanip é diferente no quesito remuneração. Em outros países, as empresas são pagas pelos vários agentes da cadeia produtiva para cobrir as despesas operacionais e garantir a destinação de pneus inservíveis. Os consumidores europeus, quando compram novos pneus para seus veículos, por exemplo, são obrigados a pagar uma taxa para a reciclagem dos pneus velhos. Aqui no Brasil, os fabricantes de pneus novos, representados pela ANIP, arcam com todos os custos de coleta e destinação dos pneus inservíveis, como transporte, trituração e destinação.