No primeiro trimestre de 2013 foram recolhidas 90 mil toneladas de pneus inservíveis pela Reciclanip, com um crescimento de 1,5% sobre o mesmo período de 2012. No período janeiro a março de 2013 os caminhões de recolhimento a serviço da entidade percorreram um total de 1,8 milhões de quilômetros, entre os pontos de coleta e as instalações de destinação. "Essa operação retira o produto mais de 800 pontos no país e os encaminha a uma destinação ambientalmente correta, aprovada pelo IBAMA", afirma o coordenador da Reciclanip, Cesar Faccio.

Para que este processo seja ainda mais intensificado, a entidade prevê investir até o final do ano cerca de US$ 43,0 milhões, valor superior ao investido no ano passado. "Esses recursos, aportados pelas indústrias brasileiras do setor, são utilizados para os gastos logísticos, que representam mais de 60% dos nossos pagamentos, e também para os investimentos na destinação final" afirma Alberto Mayer, presidente da ANIP Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. "Vale destacar que parte deste custo é representada por tributos", destaca o presidente da ANIP.

A Reciclanip atende a 808 pontos de coleta nos estados e no Distrito federal, e para isso há uma média de 60 caminhões transitando diariamente, em todos os dias do ano. "Toda essa complexa operação logística é comandada pela Reciclanip, que já tem experiência acumulada desde 1999, quando começou a coleta pelos fabricantes", explica Faccio.

Uma vez recolhidos os pneus inservíveis vão para destinações aprovadas pelo IBAMA como sendo ambientalmente adequadas. A maior parte dos pneus coletados é usada como combustível alternativo na indústria de cimento. Para que seja ambientalmente correta, a queima deste material nas cimenteiras é cercada de todos os cuidados necessários, com o uso de filtros especiais.

Outras destinações dos inservíveis são a fabricação de solados de sapato, borrachas de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais, asfalto-borracha e tapetes para automóveis.

(Redação – Agência IN)

Fonte: Investimentos e Notícias