PREVIEW PIRELLI DO GRANDE PRÊMIO DA EUROPA OITAVA ETAPA DE 21
PREVIEW PIRELLI DO GRANDE PRÊMIO DA EUROPA OITAVA ETAPA DE 21
Baku, Azerbaijão, entre 16 e 19 de junho de 2016
A Fórmula 1 visita o mais novo país sede de um Grande Prêmio desde a entrada da Rússia no calendário, em 2014. São 32 países diferentes desde a criação do campeonato, em 1950. A etapa da Europa, uma marca que estava fora da categoria desde 2012, quando foi realizada em Valência, na Espanha, será realizada em Baku. Este deve ser o circuito de rua mais rápido já visto. Nesta prova, a Pirelli nomeou os compostos médio, macio e supermacio. Como sempre é o caso de novas praças, a Pirelli teve que usar informações e simuladores ao invés de dados reais, o que torna o processo de escolha dos pneus ainda mais complexo.
O CIRCUITO DO PONTO DE VISTA DO PNEU:
· Como é um circuito de rua, com asfalto novo, são esperadas baixa aderência e uma grande evolução da pista durante o fim de semana.
· Consumo e degradação podem ser baixos, por isso um espectro médio de tipos de pneus foi escolhido.
· Ultrapassar é complicado em uma pista estreita, o que significa que a estratégia e o treino classificatório serão vitais.
· Como os times não possuem qualquer informação sobre a pista, esperamos que todos os pilotos andem muito nos treinos livres.
· Velocidades máximas elevadas são esperadas na reta de 2.2 quilômetros ao longo da esplanada.
· Baku terá a segunda volta mais longa do calendário, apenas atrás de Spa-Francorchamps, na Bélgica, ao ter uma pista de 6.003 km de extensão.
OS TRÊS COMPOSTOS ESCOLHIDOS:
· Branco médio: este não foi escolhido de forma extensa pelas equipes, então não deve aparecer muito.
· Amarelo macio: um pneu de alta gama de trabalho, que pode ser muito importante no calor de Baku.
· Vermelho supermacio: a escolha mais popular, que será usada de forma pesada tanto no treino classificatório como na corrida.
O ÚLTIMO GRANDE PRÊMIO DA EUROPA:
· O último Grande Prêmio da Europa foi realizado quatro anos atrás, em Valência, na Espanha, sendo a oitava etapa daquela temporada. Fernando Alonso, então na Ferrari, venceu, mesmo saindo da 11ª colocação.
PAUL HEMBERY, DIRETOR DE MOTORSPORT DA PIRELLI:
· “Ouvimos muitas coisas interessantes sobre o circuito e parece que o seu caráter, tamanho de volta e velocidade farão com que ele se destaque. Obviamente, nunca é fácil quando vamos para uma pista nova pela primeira vez, mas as condições e os pneus são sempre os mesmos para todos. A seleção de compostos que nomeamos deve funcionar bem em uma grande gama de situações. Agora, é claro, vai depender dos times aproveitá-los ao máximo e identificar as melhores estratégias, por isso que os trabalhos nos treinos livres serão tão importantes”.
O QUE HÁ DE NOVIDADE:
· Basicamente, tudo!
· A largada será mais tarde do que o normal, às 17h locais, para um total de 51 voltas.
OUTRAS COISAS QUE CHAMARAM NOSSA ATENÇÃO RECENTEMENTE:
· Não houve uma variação excepcional das escolhas dos pneus entre cada time para Baku.
· Previsão do tempo prevê clima quente, mas com alta umidade: chuva é uma possibilidade.
Mesmo sendo um circuito composto por ruas da cidade, grande parte de sua superfície de asfalto é nova.
PNEUS SELECIONADOS ATÉ O MOMENTO:
Sobre a Pirelli
Com mais de 140 anos de tradição, a Pirelli é uma multinacional italiana consagrada na indústria de pneus, com 20 unidades industriais em 14 países e atividades comerciais em mais de 160 países nos cinco continentes. Na América Latina está presente com seis unidades produtivas, sendo quatro delas no Brasil, onde tem atuação industrial há mais de 85 anos: Gravataí (RS), Campinas e Santo André (SP) e Feira de Santana (BA); além de uma na Argentina (Merlo), e outra na Venezuela (Guacara). A empresa emprega mais de 38 mil pessoas no mundo, sendo cerca de 14 mil na América Latina, das quais mais de 12 mil estão nas unidades brasileiras. A Pirelli é também fornecedora exclusiva da Fórmula 1 desde a temporada 2011.
Em Sumaré, no Estado de São Paulo, está localizado o Campo Provas Pneus Pirelli, pioneiro na América Latina, que compõe um dos mais importantes Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no mundo: o de Santo André. Com perfeita integração, em tempo real aos demais Centros que a empresa possui na Itália, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, a unidade de estudos brasileira está capacitada a desenvolver, receber e aplicar as mais avançadas tecnologias na produção de pneus para uma gama completa de aplicações: caminhões e ônibus; automóveis e caminhonetas; tratores e implementos agrícolas; máquinas para uso fora de estrada; motocicletas; além de materiais para a reconstrução de pneus.