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Pneumáticos: uma indústria estratégica na cadeia produtiva de veículos

A indústria brasileira de pneus é estratégica para a cadeia produtiva de veículos automotores no Brasil

Ela está no País desde 1936, dois anos após o lançamento do Plano Geral de Viação Nacional, desenvolvido pelo governo federal para estabelecer as diretrizes para o transporte brasileiro. A primeira indústria criada foi a Companhia Brasileira de Artefatos de Borracha – mais conhecida como Pneus Brasil – no Rio de Janeiro. Poucos anos depois, outras grandes fabricantes do mundo passaram a produzir seus pneus no País.

Atualmente, o Brasil é o sexto maior produtor mundial de pneus para automóveis e o quinto em pneus para caminhões e ônibus. A participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação é de 0,8%, com o valor da produção, em 2008, atingindo R$ 10,2 bilhões, e o volume em 61,7 milhões de unidades. Desse total, as vendas internas dos produtos nas principais categorias (automóveis, ônibus e caminhões) chegaram a 44,6 milhões de unidades, e as exportações totalizaram 20,4 milhões de unidades. No mesmo ano, as exportações ficaram em US$ 1,4 bilhão, sendo que a balança comercial foi positiva em US$ 444 milhões.

O setor é composto por oito empresas produtoras de pneus novos e um parque fabril composto por 14 plantas distribuídas pelo País da seguinte forma: sete no Estado de São Paulo; duas no Rio Grande do Sul; duas no Rio de Janeiro, duas na Bahia e uma no Paraná. Ao todo, a indústria é responsável por 21 mil empregos diretos e 100 mil indiretos. O setor é apoiado por uma rede de revendedores, responsável por 4 mil pontos-de-venda autorizados e 40 mil empregos.

A grande demanda por pneus e o crescimento do setor nos ultimos anos estimularam um ciclo de investimentos da ordem de R$ 3,6 bilhões, entre 2004 e 2008, gerando um aumento produtivo de 30% da indústria a partir de 2007.