Pirelli: preview do Grande Prêmio da Itália
MUITA VELOCIDADE, ENERGIA E PAIXÃO: BEM-VINDOS AO TEMPLO DE MONZA
Milão, 27 de agosto de 2018 – Para a corrida de casa da Pirelli no “Templo da Velocidade”, a escolha dos pneus será a mesma da usada nos últimos anos: médio, macio e supermacio. Entretanto, em 2018, os compostos estão um nível mais macios do que os usados na temporada passada e os carros mais rápidos do que nunca. Monza é um dos circuitos mais rápidos graças as suas longas retas, que colocam algumas das forças centrífugas mais altas do ano nos pneus. Como apenas uma das quatro pistas presentes no calendário da Fórmula 1 desde a temporada inaugural da categoria, em 1950, sempre há uma base de fãs apaixonada em Monza, em um país que continua a ser sinónimo de Grandes Prêmios.
OS TRÊS COMPOSTOS SELECIONADOS
O CIRCUITO DO PONTO DE VISTA DO PNEU
• A estratégia de uma parada no box foi escolhida pela maioria dos pilotos no ano passado, com a volta mais rápida da corrida sendo mais de dois segundos abaixo da registrada em 2016.
• Em 2017, Daniel Ricciardo, da Red Bull, usou uma estratégia alternativa, com compostos macio e supermacio (com um pit stop final), para terminar em quarto, após ter conquistado 12 posições durante a corrida, depois de ter sofrido várias penalizações no grid de largada. Ele também marcou a volta mais rápida da prova.
• Embora os carros estejam mais rápidos do que jamais estiveram, este aumento de velocidade faz principal diferença nas curvas, o que torna os benefícios em Monza nem sempre tão óbvios, já que a pista italiana é dominada por retas.
• O clima é geralmente seco e quente, apesar de fortes chuvas terem afetado o treino classificatório do ano passado.
• As equipes utilizam um pacote aerodinâmico especial de baixo downforce em Monza, para reduzir o arrasto nas retas longas.
Mario Isola, gerente mundial de Motorsport da Pirelli: “Em Monza, temos a mesma nomeação usada na Bélgica no fim de semana anterior: outra rápida e histórica pista da Fórmula 1. Monza é absolutamente sobre forças longitudinais ao invés de laterais, onde potência do motor também desempenha um papel importante. A última geração de carros significa que as velocidades poderão ser ainda maiores, enquanto a nomeação de compostos é efetivamente um nível mais macio nesta temporada. Vai ser interessante ver que efeito isso tem em uma corrida que sempre foi ganha com estratégia de apenas uma parada durante os últimos anos. Apesar de ter uma boa posição de largada ser historicamente importante em Monza, o desempenho impressionante de Daniel Ricciardo, ano passado, mostrou como a estratégia pode fazer uma diferença vital. Vimos muita variação nas equipes com suas escolhas de pneus para o fim de semana, o que demonstra algumas diferentes escolas de pensamento quando se trata de estratégia de pneus.”
PRESSÕES MÍNIMAS PARA A LARGADA / LIMITES DE CAMBAGEM
O QUE HÁ DE NOVO:
• Entre as três equipes do topo há uma grande divergência em pneus escolhidos: todos os seis pilotos da Mercedes, Ferrari e Red Bull fizeram escolhas diferentes.
• Milão organiza um novo festival para os fãs da F1 durante o fim de semana do Grande Prêmio da Itália, incluindo entretenimento e uma demonstração ao vivo do carro da categoria no distrito de Navigli.
• O programa de Hot Laps da Pirelli continua, com supercarros equipados com pneus Pirelli.
• Após o Grande Prêmio da Itália, o programa de desenvolvimento de pneus de 2019 da Pirelli continua em Paul Ricard, na França, com a McLaren, entre cinco e seis de setembro, para avaliação de pneus para uso em pista molhada.
PNEUS NOMEADOS PARA A TEMPORADA