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Pirelli: preview do Grande Prêmio da Alemanha

RETAS VELOZES EM UM SINUOSO SETOR DE ESTÁDIO: O DESAFIO MISTO DE HOCKENHEIM

Milão, 16 de julho de 2018 – Após uma ausência de um ano, Hockenheim faz o seu retorno ao calendário da Fórmula 1 no Grande Prêmio da Alemanha. Apesar da pista ter sido modificada até ficar irreconhecível desde sua encarnação “pé cravado” na década de 1930, um certo sabor do antigo desafio permanece, com longas retas. Mas há também o “Motodrom”, seção mais técnica e recente, onde os carros percorrem uma série de curvas estreitas com arquibancadas.

OS TRÊS COMPOSTOS SELECIONADOS

O CIRCUITO DO PONTO DE VISTA DO PNEU

• Com a nomeação do médio, macio e ultramacio, há mais um “degrau” na seleção de pneus. Essa combinação foi usada pela última vez na China, contribuindo para uma empolgante batalha estratégica.
• Como Hockenheim é formada basicamente por curvas de média e baixa velocidades ligadas por retas, tração e frenagem são decisivas. Cuidar dos pneus traseiros é particularmente importante.
• A Curva 5, longa e para a esquerda, é a mais exigente
• A superfície da pista é bem suave, então não são esperados altos índices de uso e degradação. Entretanto, ultrapassagens são razoavelmente difíceis. A estratégia de pit stops pode fazer uma grande diferença.
• O clima na Alemanha nesta época do ano é imprevisível, podendo tanto fazer sol como chover torrencialmente.
• Em 2016, última vez em que Hockenheim sediou o Grande Prêmio da Alemanha, Lewis Hamilton venceu a corrida com três paradas, usando compostos macios e supermacios.

Mario Isola, gerente mundial de Motorsport da Pirelli: “A Alemanha traz algumas incertezas, uma vez que um Grande Prêmio não é disputado lá desde 2016. Nesse meio tempo, os carros mudaram muito, bem como a gama de pneus, enquanto Hockenheim permaneceu substancialmente inalterada. Mais uma vez, decidimos incorporar um degrau na nomeação de pneus, com o objetivo de proporcionar um intervalo de performance semelhante entre os compostos. Isso contribuiu para uma grande corrida na China, com repercussões interessantes nas estratégias. Esperamos que isso aconteça novamente. Os dados coletados nos treinos livres serão especialmente importantes para que as equipes se familiarizem novamente com o circuito e para planejarem como melhor usar os pneus nomeados.”

PRESSÕES MÍNIMAS PARA A LARGADA / LIMITES DE CAMBAGEM

O QUE HÁ DE NOVO:
• Tanto Hockenheim como o Grande Prêmio da Alemanha aparecem apenas esporadicamente no calendário recentemente.
• Pela segunda vez nesse ano, após a China, há um “degrau” entre os compostos nomeados.
• Quase todos os protagonistas do campeonato selecionaram sete jogos de pneus ultramacio (oito para Daniel Ricciardo), mas eles diferem na seleção do composto mais duro.
• Ao contrário do que geralmente acontece nas corridas europeias, não haverá Fórmula 2 e GP3 na Alemanha.

PNEUS NOMEADOS PARA A TEMPORADA