Pirelli F1 – GP da Hungria: a pista de kart da Fórmula 1
Milão, 29 de julho de 2019 – A maior parte dos pilotos começou suas carreiras no kart e a pista apertada e sinuosa do Hungaroring, perto de Budapeste, com a menor velocidade média de qualquer circuito permanente, é uma lembrança daqueles dias. Mas isso não significa, necessariamente, que seja uma situação fácil para os pneus, como todas aquelas curvas não dão tempo para os compostos descansarem. Consequentemente, a Pirelli nomeou o C2 como o duro, C3 como o médio e o C4 como o macio na Hungria: os três compostos do meio da gama.
CARACTERÍSTICAS DA PISTA
• O Hungaroring é definido pelas suas curvas, a maioria delas lentas, feitas umas após as outras em rápida sucessão. Isto significa que os pneus estão constantemente trabalhando, sem chance de refrigerar.
• As temperaturas médias tendem a estar entre as mais altas da temporada. Isto aumenta não só a degradação térmica, mas faz a vida mais difícil para os pilotos, porque a média baixa de velocidade (bem como a localização geográfica da pista) significa que há pouco fluxo de ar passando pelo carro.
• Degradação e desgaste dos pneus são baixos. A escolha de pneus deste ano é basicamente a mesma do ano passado, quando os compostos ultramacio, macio e médio foram escolhidos. O pneu C2 (duro na Hungria) é, na verdade, um pouco mais macio do que o médio de 2018 e é usado frequentemente mesmo quando indicado como a escolha mais dura. Em nove dos 11 Grandes Prêmios realizados até agora, todos os três compostos designados foram usados.
• As equipes usam configurações do carro com alta carga de pressão aerodinâmica para ajudar a negociar a sucessão de curvas, mas a aderência mecânica dos pneus é igualmente importante na pista sinuosa do Hungaroring.
• A estratégia vencedora do ano passado foi de uma parada nos boxes com Lewis Hamilton, da Mercedes, mudando do pneu ultramacio para o macio na volta 25 de um total de 70 e não usando o composto mais duro. Sebastian Vettel, da Ferrari, ficou em segundo lugar com uma parada também, porém trocando do composto macio para o ultramacio, enquanto seu companheiro de equipe, Kimi Raikkonen, foi o terceiro com duas paradas: isso significa que os três primeiros tiveram estratégias diferentes.
• O recorde de volta mais rápida em corrida ainda é de Michael Schumacher feito em 2004: será que ele será superado neste fim de semana?
MARIO ISOLA – GERENTE MUNDIAL DE MOTORSPORT DA PIRELLI
“A Hungria marca o último Grande Prêmio antes das férias de verão e é uma corrida muito difícil tanto fisicamente quanto estrategicamente para terminar a primeira parte da temporada. Ultrapassagem é complicada com uma linha estreita de corrida, com risco de escorregar ao sair do traçado ideal, por isso a posição de pista é chave e a estratégia precisa levar isso em consideração. O Hungaroring é o tipo de lugar que pode causar uma surpresa com a estratégia certa e um carro com boa dirigibilidade, mesmo se não for o mais rápido, como já vimos algumas vezes no passado. Em 2018, com a mesma nomeação de pneus deste ano, vimos várias estratégias de corrida diferentes após o treino classificatório afetado pela chuva: com sorte esperamos ter a mesma variedade tática neste fim de semana”.
OUTRAS NOTÍCIAS DE PIRELLI
• A equipe GPX Racing Porsche venceu as 24h de Spa no último fim de semana passado na Bélgica: o maior evento de automobilismo Pirelli do ano em termos de número de pneus fornecidos.
• Ocorrendo ao mesmo tempo com o Grande Prêmio da Hungria é o Rally da Finlândia: a etapa mais rápida do Campeonato Mundial de Rally e a penúltima do WRC Júnior, que é fornecido exclusivamente pela Pirelli.
• Budapeste será usado como local para testar os pneus da Fórmula 2 de 18 polegadas da Pirelli para 2020 em meados de setembro, após o próximo teste dos pneus que será realizado em Paul Ricard, na França, na primeira semana de agosto.