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Está na hora de trocar os pneus. E agora?

São Paulo, 20 de julho de 2017 – Não faltam dúvidas na hora de trocar os pneus do carro. Quando eles atingem o limite de segurança ou sofrem algum dano irreparável, o consumidor se depara com uma série de questões.  Devo comprar dois ou quatro pneus? Posso aqdquirir pneus de diferentes marcas? Os pneus novos devem ser colocados no eixo dianteiro ou traseiro? Devo utilizar o estepe?
 
Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus no Brasil, maior fabricante de pneus da Alemanha e um dos maiores grupos sistemistas do mundo, responde as quatro principais questões enfrentadas pelos consumidores no momento de escolher novos calçados para o seu veículo.

 

  1. Como saber se já é hora de substituir os pneus?

 
Pneus desgastados, que apresentem bolhas ou outras avarias devem ser substituídos para segurança do motorista. No Brasil, a resolução n° 558/80 do CONTRAN em seu artigo 4, proíbe a circulação de veículos com um pneu com sulcos com profundidade inferior a 1,6 milímetros ou que tenha atingido seu indicador de desgaste máximo, ficando o condutor sujeito às punições de lei. Na dúvida, busque ajuda de profissional.
 

  1. Posso utilizar pneus diferentes dos originais de fábrica?

 
Como regra geral é aconselhável utilizar pneus da mesma marca e modelo. Eles foram escolhidos como equipamento original pois auxiliam o veículo a entregar a sua melhor performance. É como um par de tênis que se adapta perfeitamente ao pé e ao estilo de pisada de um atleta.
 
Os motoristas devem evitar ao máximo utilizar bandas de rodagem com desenhos distintos ou medidas diferentes. Obviamente, os poucos veículos que empregam pneus diferentes no eixo traseiro e eixo dianteiro não obedecem a essa regra.
 
“O uso de pneus idênticos em todas as posições garante o melhor controle e estabilidade. Vale lembrar ainda que pneus runflat também não podem rodar em parceria com modelos comuns”, alerta Rafael Astolfi, lembrando que cada pneu tem suas próprias características e entregam níveis de performance distintos. “Isso fica evidente em testes comparativos de desempenho em diversos aspectos, tais como conforto, frenagem e dirigibilidade no seco e no molhado”, pondera.
 

  1. Trocar apenas dois ou quatro pneus?

 
Infelizmente, nem sempre acontece de os quatro pneus chegarem ao fim de sua vida útil ao mesmo tempo. Às vezes, variáveis como problemas na geometria da suspensão do veículo, o uso de medidas diferentes em cada eixo, a falta de manutenção e o estilo de direção conspiram para que isso não aconteça.
 
Os motoristas são, então, forçados a adquirir um jogo de quatro pneus novos ou um par para substituição. Enquanto trocar os quatro pneus ao mesmo tempo é melhor para manter a dirigibilidade equilibrada, trocar apenas dois pneus ajuda a poupar um bom dinheiro.
 
“Ao optar por trocar apenas dois pneus, eles sempre devem ser montados no eixo traseiro, responsável pela estabilidade. Pneus gastos na traseira oferecem menor tração e resistência à aquaplanagem. Isso pode resultar em perda de aderência em pista molhada, fazendo o veículo sambar de um lado para o outro sem controle”, explica Rafael Astolfi.
 

  1. Como escolher um pneu para reposição?

 
É uma boa prática manter a mesma marca, modelo e medida do pneu original do veículo. Isso garante que o seu comportamento e performance fiquem dentro do que foi projetado pelo fabricante.
 
Mas, por preferências pessoais de desempenho e dirigibilidade, no momento da substituição muitos consumidores optam por pneus de outra marca ou modelo. Nesse caso, é essencial que ele leve em consideração as demandas e o tipo de aplicação, respeitando a regra de colocação de pneus iguais no mesmo eixo do automóvel. E não apenas de modelos iguais, mas com as mesmas condições de desgaste. Não se pode misturar pneus novos e usados em um mesmo eixo.
 
“É fundamental respeitar a medida e os índices de carga e velocidade demandadas pelo veículo, optando por pneus com índices iguais ou superiores aos originais. A legislação brasileira não permite alteração do diâmetro total do pneu e, por isso, é preciso atentar a esse detalhe no momento da troca”, conclui Astolfi.
 
Um exemplo prático: se você tem um carro que utiliza pneus com aro 14 e deseja substituí-los por modelos aro 16, o diâmetro externo total do pneu deve ser rigorosamente o mesmo, de acodo com a Resolução nº 292/2008 do CONTRAN, em seu artigo 8º.
 
Em caso de dúvidas, consulte sempre o manual de instruções do veículo ou um revendedor autorizado Continental Pneus acessando www.conti.com.br.

 
A Continental desenvolve tecnologias e serviços pioneiros para a mobilidade sustentável e conectada das pessoas e de seus bens. Fundada em 1871, a empresa de tecnologia oferece soluções seguras, eficientes, inteligentes e acessíveis para veículos, máquinas, tráfego e transporte. Em 2016, a Continental registrou vendas de € 40,5 bilhões e atualmente emprega mais de 227.000 pessoas em 56 países.
 
A Divisão de Pneus tem atualmente mais de 24 locais de produção e desenvolvimento em todo o mundo. A vasta gama de produtos e os investimentos contínuos em PeD contribuem de forma significativa para uma mobilidade rentável e ecologicamente eficiente. Como um dos principais fabricantes de pneus do mundo, com cerca de 52.000 funcionários, a Divisão de Pneus registrou vendas de € 10,7 bilhões em 2016.
 
A divisão de Pneus para Veículos Comerciais da Continental é uma das maiores fabricantes de pneus para caminhões, ônibus e pneus comerciais em todo o mundo. Essa unidade de negócios está continuamente se desenvolvendo de um simples fabricante de pneus para um provedor de soluções, oferecendo uma ampla gama de produtos, serviços e soluções relacionadas aos pneus.