- 1936Início das atividades da indústria de pneumáticos no Brasil com instalação da Companhia Brasileira de Artefatos de Borracha (Pneus Brasil) no Rio de Janeiro, que em seu primeiro ano de vida fabricou mais de 29 mil pneus.
- 1938-1942Grandes fabricantes mundiais passam a produzir pneus e câmaras no país, e são acompanhados por empresas de capital nacional.
- 1960Fundação do Sindicato Nacional da Indústria de Pneumáticos, Câmaras de Ar e Camelback (Sinpec) representante Sindical da empresas fabricantes de pneumáticos em todo o território Nacional. Fundada a ANIP - Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos que representa institucionalmente a indústria de pneus e câmaras de ar instalada no Brasil, inicialmente com a participação de três empresas (Bridgestone, Goodyear e Pirelli).
- 1970A Maggion se associou, com sua fábrica em Guarulhos - SP. Em 1971 a Tortuga iniciou sua participação, com fábrica de câmaras de ar no Paraná. Em 1977 a Rinaldi e, em 1978 a Levorin, com fábricas respectivamente no Rio Grande do Sul e São Paulo, associaram-se à ANIP.
- 1999A Michelin se torna associada com sua fábrica no Rio de Janeiro. início do Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis, em conformidade com a resolução CONAMA n.258/99
- 2007Criação da Reciclanip, entidade sem fins lucrativos, pelas associadas ANIP, com o objetivo de profissionalizar o recolhimento e destinação de pneus inservíveis, adotando como base o modelo europeu. Entrada da NeoTec como associada à ANIP. A Neotec foi fundada em 2007 e faz parte do grupo Levorin.
- 2010Entrada da Continental como nova associada após o início de produção no país, com fábrica na Bahia.
- 2011A Titan, com fábrica em São Paulo, associa-se às entidades
- 2012A Reciclanip recebe o Prêmio-E na Rio-20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, reconhecimento da UNESCO, Prefeitura do Rio de Janeiro e Instituto-E.
- 2013A Sumitomo conclui sua fábrica no Paraná e passa a produzir no país a partir de outubro.
- 2014Entrada da Sumitomo Dunlop com associada da ANIP, que passa a contar com 11 associados reunindo 20 fábrica no Brasil em 6 estados, empregando cerca de 30 mil pessoas.
Quase 200 Anos de Tecnologia
O pneu é um componente imprescindível ao funcionamento dos veículos por ser o ponto de contato com o solo. Desde que foi criado, no século XIX, passou por muitas mudanças até atingir a tecnologia atual.
No princípio, a borracha não passava de uma goma “grudenta” utilizada para impermeabilizar tecidos e, quando era exposta a temperaturas elevadas, apresentava sério risco de se dissolver. Depois de muitos experimentos iniciados pelo americano Charles Goodyear, por volta de 1830, foi confirmado acidentalmente que a borracha cozida a altas temperaturas com enxofre mantinha suas condições de elasticidade no frio ou no calor. Estava descoberto o processo de vulcanização da borracha, anunciado somente em 1843, que possibilitou dar forma ao pneu, aumentar a segurança nas freadas e diminuir as trepidações nos carros.
Em 1845 o inglês Robert Thompson fixou uma câmara de ar de borracha a uma roda de madeira e patenteou o primeiro protótipo de pneu. Em 1888 foi fabricado o primeiro pneu para bicicletas, produzido por John Boyd Dunlop. Alguns anos mais tarde, em 1895, os irmãos Michelin foram os primeiros a patentear o pneu para automóvel e a partir disso o pneu começou a ser utilizado em larga escala.
O primeiro pneu de avião foi lançado em 1906. O negro de fumo começou a ser acrescentado à borracha em 1910 pela BFGoodrich Company, aumentando sua vida útil. Os pneus de caminhões foram anunciados em 1919 pela Goodyear e Dunlop e, em 1946, a Michelin lançou o pneu radial. Em 1947 a Goodyear introduziu os primeiros pneus de nylon. Já a Pirelli introduziu o pneu radial largo em 1974 e a tecnologia de zero grau de nylon em 1978.