Pirelli F1: GP de Singapura – Todos os três compostos na pista na noite de Singapura
O DIA NA PISTA
Lando Norris foi o mais rápido ao final do primeiro dia do GP de Singapura. O piloto da McLaren marcou seu melhor tempo na segunda sessão, parando os relógios em 1min30s727, 58 milésimos mais rápido que o segundo colocado Charles Leclerc da Ferrari: ambos os pilotos já estão abaixo do tempo da pole position do ano passado estabelecido por Carlos Sainz (1min30s984).
O fato de a pista estar consideravelmente mais rápida do que há um ano já era evidente no TL1, quando os mesmos dois pilotos lideraram a tabela de tempos, mas na ordem inversa, primeiro o monegasco com 1min31s763, segundo o inglês com 1min31s839, também mais rápido que os tempos da sexta-feira no ano passado.
Em termos de utilização de pneus, a impressão inicial é muito diferente da sexta-feira passada em Baku, embora os três compostos de pneus secos sejam os mesmos. No Azerbaijão, o Duro de faixa branca não foi muito utilizado, com apenas Alpine e Mercedes fazendo stints significativos com eles, enquanto aqui todos os pilotos utilizaram um conjunto de C3s: 13 na primeira sessão, sete na segunda.
A “tabela de cores” nos stints longos também foi variada, com todos os três compostos utilizados nas simulações de corrida até domingo, até mesmo o macio, que normalmente não é muito utilizado na corrida.
MARIO ISOLA – DIRETOR DE MOTORSPORT DA PIRELLI
“Um dia que poderia ser descrito como normal. Duas horas de treino livre transcorreram sem problemas, com todas as equipes testando todos os três compostos disponíveis, também com diferentes cargas de combustível. Pelo que vimos hoje, não houve granulação, nem mesmo no Macio, o que pode abrir a porta para sua eventual utilização no domingo. Com isso em mente, será interessante ver como as equipes enfrentam a terceira sessão de treinos livres, enquanto há a seleção obrigatória do Duro e um Médio, alguns podem escolher segurar dois Médios enquanto outros podem preferir ter um conjunto extra de novos Macios para a classificação.
A pista provou ser consideravelmente mais rápida do que no ano passado, a ponto de o tempo da pole de 2023 já ter sido superado. Além da melhora inevitável no desempenho do carro de um ano para o outro, isso também pode ser devido ao fato de que a pista, ao menos no traçado de corrida, foi limpa com lavadoras de jato de alta pressão, o que significa que a superfície da pista oferece melhor desempenho e está muito mais limpa. No entanto, os tempos de volta continuarão a cair conforme a pista se adapta, então é concebível que na classificação possamos até ficar abaixo dos 1min29s200 previstos para a pole em simulações fornecidas pelas equipes antes deste GP.
Um fator desconhecido pode ser o clima, já que nunca se pode descartar chuvas fortes aqui, atravessando a Linha do Equador, o que pode levar a uma redefinição das condições da pista e à perda da aderência acumulada até agora.”
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