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Prefeitura armazena pneus em local descoberto na Ligação 798

Pneus armazenados em terreno às margens da Ligação 798 preocupam moradores de condomínio. Não há nenhuma proteção, todos estão expostos e acumulando água das chuvas dos últimos dias. O fato gera preocupação à comunidade, principalmente por conta da dengue. Segundo o aposentado Celmo Resende da Silva, a própria prefeitura, que pede consciência da população para que tome cuidado com a dengue, está fazendo surgir um enorme criadouro do mosquito que transmite a doença.

O descarte neste terreno começou a acontecer na semana passada. Antes, todo pneu recolhido pelos agentes do Zoonoses era levado para o pátio da Secretaria de Trânsito e Transporte, porém a comunidade do entorno já estava bastante preocupada com o armazenamento do material, mesmo a Secretaria de Saúde garantindo que era feito o tratamento diariamente.

Todos os pneus que estavam no pátio da Settrans foram retirados pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), e agora, os que são recolhidos pelos agentes do Zoonoses, durante as ações de limpeza, estão sendo levados a esta área, que fica às margens da LMG-798.

“A preocupação passou a ser nossa agora. Ao contrário do que pensam, nesta região existem moradores, sim. Somente no condomínio onde moro, na Chácaras Bela Vista, são cerca de 80 pessoas, e todos estão preocupados com a dengue. Está chovendo bastante, e aqueles pneus já estão cheios de água. Não dá para entender, pois a prefeitura sempre pede para a gente cuidar do quintal, não deixar objetos expostos que possam armazenar água, e o que vemos é o poder público juntando este monte de pneus a céu aberto, sem nenhuma proteção. Algo precisa ser feito”, explica Celmo.

Os moradores até compreendem que a prefeitura tem que depositar estes pneus em algum lugar, até que seja feito o recolhimento, mas eles devem ficar em um local coberto, sem o risco de acumular água, “pois não adianta recolher, retirar esses pneus de terrenos ou borracharias para não se tornarem um criadouro, se colocam em um local que não existe cobertura. Não acredito que façam o tratamento destes pneus, que são muitos e empilhados um em cima do outro”, afirma o aposentado.

Fonte: Jornal da Manhã – Uberaba/MG